Não leve a vida tão a sério.
"Somos todos engrenagens de uma grande máquina que às vezes anda para frente - mas ninguém sabe para onde - e às vezes para trás - ninguém sabe por quê." (Ernst Toller)
domingo, 21 de março de 2021
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Cain, S. (2012) O poder dos quietos. Rio de Janeiro: Agir.
Susan Cain - O poder dos quietosSusan Cain - O poder dos quietos.
Hoje
falarei de algumas partes do livro acima mencionado. Livro esse de fácil e
agradável leitura, pois a autora fala de forma clara e direta, por meio, muita
vezes, de exemplos pessoais. Essa forma de narrar acaba por nos prender e nos identificar
com seu texto.
Logo
na introdução: o norte e o sul do temperamento, a autora dá como exemplo um dos
marcos mais emblemáticos dos movimentos civis nos Estados Unidos da América, o
exemplo de Rosa Parks,uma mulher negra, em janeiro de 1955, quando se recusa a
dar assento a um homem branco no onibus Rosa Parks foi presa. Julgada por
atentado a ordem pública o que desencadeou um gigantesco boicote aos onibus que
durou 381 dias, além do apoio de mais de cinco mil pessoas na Associação para o
Desenvolvimento de Montgomery, que promoveu o protesto a favor de Rosa Parks na
Igreja batista de Hold Street, parte pobre da cidade. Mas do lado de fora da
igreja ainda tinham muitas pessoas ouvindo o reverendo Martin Luther King Jr.
que falou a multidão de forma empolgante, elogiando a coragem de Rosa. Presa
devido às leis da época que diziam que uma pessoa negra deveria ceder assento a
um branco quando "solicitado" nos onibus. Esse primeiro exemplo é
muito rico para a análise que se desenvolve a partir dele e, mostra que uma
pessoa dita "sossegada e quieta" ao lado de outra de fala eloquente e
extrovertida, juntas num mesmo movimento ou momento. A autora fala que mesmo
uma pessoa quieta pode desencadear um movimento tão forte, com a ajuda de um
grande orador e, mostra também a situação inversa, onde o grande orador
precisou desta pessoa introvertida, ou seja, elas se complementaram.
Susan Cain, chama atenção para ao
adjetivos empregados na descrição de Rosa Parks, tanto em sua alto biografia,
quanto em outros documentos. Cain se questiona sobre o fato de uma pessoas ser
ao mesmo tempo tímida e corajosa, ou "uma força silenciosa". Bem,
essa introdução sobre o tipo de pessoa "quieta" que foi Rosa Park,
serve de introdução para a autora falar daquilo que em sua obra são os pontos
altos da personalidade humana: introversão e extroversão. Como visto no titulo
da obra os ditos quietos receberam grande atenção e são o maior, mas não o
único, objeto de estudo da autora. As pessoas ditas quietas são analisadas em
sua narrativa sob um olhar de: pessoas que conquistam ou conquistaram coisas
não "apesar de", mas por "causa de" sua introversão. O
tempo presente se ganha vida no seu texto quando desenha um retrato da
sociedade atual que supervaloriza, segundo seu livro, pessoas tidas como
extrovertidas, deixando ou relegando as demais introvertidas, ou forçando-as à
mudanças abruptas. Tais mudanças dar-se- iam por exemplo por meio de programas
televisivos onde certos tipos estereotipados como extrovertidos são
representados em grande parte da parte dos programas de grandes emissoras.
Outro adendo muito bem observado pela autora é o estimulo dessa introversão nas
escolas e no trabalho, de forma geral a principio, sendo que no primeiro caso
seriam os extrovertidos estudantes tidos como ideais e no segundo teríamos
trabalhadores ideais. Todavia a autora vai mostrando que esses argumentos são
falhos e excludentes, segundo seu obra mostra, pessoas tidas como introvertidas
cooperam com o todo à sua maneira e tempo, mas vivem num mundo onde é cada vez
mais perceptível "o ideal de extroversão". Para dar maior ênfase a
trabalho a autora se apóia nos tipos psicológicos estabelecidos na obra: tipos
psicológicos, do psicoterapeuta e psiquiatra suíço Carl Jung. Jung popularizou
os termos "introvertido e extrovertido", como pilares centrais da
personalidade. Outro ponto defendido pela autora é o de que Introversão é diferente
de timidez, sendo assim, uma pessoa introvertida não é necessariamente tímida.
Essa relação pode ser explicada da seguinte maneira: "Timidez é o medo da
desaprovação social e da humilhação, enquanto a introversão é a preferência por
ambientes que não sejam estimulantes demais", a autora nos dá um montante
de nomes de pessoas de grande destaque social em diversas áreas do conhecimento
que eram introvertidas, pelo menos não totalmente, ou como, falou Jung: não
eram pessoas sem extremos de introversão e extroversão. E segundo a autora
essas pessoas tem o melhor dos dois mundos, essas pessoas são chamadas na obra
de pessoas ambivalente!
Como é ser introvertido dentro de um/a
mundo/sociedade onde a colaboração tornou-se um conceito quase sagrado,
principalmente depois do advento da internet e dos modelos de trabalho
corporativo ? Essa é uma das questões propostas em meio a tantas outras no
texto, que se alternam mostrando- nos de forma ampla e variada, os aspectos onde
extroversão e introversão encaixando-se em nossas vidas. Um bom exemplo no
texto de como o excesso de estimulo pode atrapalhar são os modelos de
escritório aberto, mostrados e debatidos no texto como sendo o modelo preferido
de grandes empresas para melhor "estimular" sue empregados a produzir,
tendo por vezes o efeito contrario. Todavia, passamos a valorizar de forma
demasiada o poder da colaboração ou trabalho em grupo em vez do trabalho individual.
Sendo assim a autora nos mostra que devemos mesclar nossas interações, criando
ambientes/cenários onde as possamos nos sentir livres para circular, um caso
que se aplicaria bem às grandes empresas.
Na
seqüência de sua narrativa a autora dá mais exemplos pessoais , questionando-se
a respeito do advento do temperamento, ou seja, seria o temperamento
determinado pelo destino? E essa parte mostra-nos, uma vez mais, que essa é uma
obra pessoal. Para apoiar o capitulo a autora apoiou-se em Jerome Kegan,
especialista em psicologia do desenvolvimento, onde temos: natureza versus
criação no trabalho de J. Kegan. Esse autor trabalhou os padrões comportamentais emocionais mesmo em lactantes
jovens, para saber sua classificação dentro de inibidos ou não. Outros temas,
como dito anteriormente, foram levantados no texto, tais como: As origens
biológicas do comportamento humano e se as características são condicionadas ou não?. A autora mostra que os
estudos sobre seu tem não são deterministas ou conclusivos, mas ajudam a
compreender um pouco mais a introversão e extroversão, assim como outros
importantes traços da personalidade como a amabilidade e a consciência.
Bem,
a obra é muito bem escrita e gostei da abordagem que se deu para tratar de
introversão e extroversão, principalmente porque a autora é muito corajosa ao
se expor, deixarei alguns vídeos onde a autora fala de seu livro de forma muito
riqueza em detalhes, mostrando- nos toda a obra. Além de outros vídeos com a
participação do Professor J. Kagan. E para finalizar meu texto, gostaria que
assistissem à palestra que deixarei a respeito da obra, para que melhor possam
interagir com a mesma, pois ela deixa bem clara que não se explica mais as
coisas, introversão e extroversão, com indicações extremas e precisas de cada
individuo. Avalia ainda a autora que, ainda, existem aqueles com o melhor dos
dois mundos. Ou seja, pessoas não tem em si um "pureza", mas sim
misturas que talvez não se meça de forma tão precisa como se pretende hoje em
dia.
Seguindo o fim da palestra da autora deixo aqui
uma parte de sua fala:
1° Não trabalhe em grupo com tanta frequência,
procure suas próprias idéias.
2° Seja mais introspectivo.
3° Olhe para sua bagagem de vida e vejam o que
carregam.
Boa leitura a todos e muito obrigado.
Vídeos:
Susan Cain - O poder dos quietos
Experts in Emotion 15.1a -- Jerome Kagan on Temperament
The power of introverts
Vídeos:
Susan Cain - O poder dos quietos
Experts in Emotion 15.1a -- Jerome Kagan on Temperament
The power of introverts
sábado, 25 de outubro de 2014
FREUD, Sigmund. (1917 [1915]). Luto e melancolia. In: FREUD, Sigmund. Obras Completas. v. 14. Rio de Janeiro: imago Editora, 1969.
FREUD, Sigmund. (1917 [1915]). Luto
e melancolia. In: FREUD, Sigmund. Obras Completas. v. 14. Rio de Janeiro:
imago Editora, 1969.
Hoje
tenho a difícil e grata missão de fazer a exposição do texto acima mencionado.
Digo grata missão porque trabalhamos aqui com alguém que se atreveu a pensar,
literalmente, fora dos padrões médicos de sua época, além de sido alguém aberto
a interdisciplinaridade, tendo trabalhado fora da margem social à época de tal
pesquisa e sem medo de se expor. O texto em si apresenta uma linguagem muito
técnica o que pode dificultar a leitura do mesmo em parte, todavia a mão do
autor também ajuda na compreensão da redação, pois descreve todas as situações
com muito exemplos, que por vezes tornam enfadonha a leitura. Chamo atenção dos
leitores para o tempo verbal da redação de Freud e seus exemplos delongados do
estudo, pois podemos incorrer em anacronismo se esquecermos que a obra trata de
uma nova forma de avaliar e investigar o homem e carece ou careceu à época de
grande detalhamento. Outro ponto importante é o tempo verbal, pois é um texto
sempre "presente" e em muitas passagens, ou em todo o texto, somos
puxados e, não convidados, a fazer uma introspecção sobre o "eu" ou
sobre alguém conhecido, aplicando os pontos elaborados no texto.
Concluída
essa pequena introdução passemos ao texto, onde tentarei ser sucinto, sem
diminuir o texto, afim de mostrar os principais pontos do mesmo. O ponto de
partida para Luto e melancolia foi o esforço de sair ou transcender de uma
leitura estritamente médica para algo novo. Tal novidade pode ser compreendida
como Linguagens ou conceitos que não encontramos no corpo ou na mente das
pessoas, todavia pode- se trabalhar nesse texto com a limitação/extensão para
entender a discrepância entre luto e melancolia. O trabalho apresentado no texto foi o de
tentar entender a temática da qual provém o luto e a melancolia, todavia,
informa o inicio do texto que: "Melancolia tem um conceito oscilante. Uma
síntese não parece segura em tão pouco espaço de tempo e páginas, contudo o
material analisado limitou-se a um pequeno número de casos, cuja a natureza
psícogena é indubitável". E já adiantando o final da redação, diz o autor:
"A profundidade dos problemas psíquicos nos obriga a interromper sem
concluir cada investigação, até que os resultados de outra possam vir em seu
auxílio". Bem, fiz logo essa ressalva porque tenho certeza de que não é o
fim do texto que nos interessa, por assim dizer, mas os meios de observação da
pesquisa, seu contexto e a abordagem extra convencional.
Feita
essa ressalva o autor apresenta a definição de luto, suas relações com o objeto
de amor perdido e a formo como nos relacionamos com esse luto e o entendemos.
Dentro do escrito luto é a reação a perda de uma pessoa querida ou de uma
abstração que esteja no lugar dela, como pátria, liberdade, ideal etc. Ao passo
que a melancolia caracterizar-se- ia por: "um desânimo profundamente
doloroso, uma suspensão do interesse pelo mundo externo, perda da capacidade de
amar, inibição de toda atividade e um rebaixamento do sentimento de toda autoestima,
que se expressa em auto-recriminarão e autoinsultos, chegando até a expectativa
delirante de punição". Luto se difere de Melancolia, em primeira
instância, penas por uma detalhe a melancolia carrega em si perturbações de
auto estima, digo em primeira porque ao longo do texto outras formas de
distinção aparecem. Como mencionado acima, buscou-se esclarecer a melancolia na
sua essência comparando-a com o afeto normal luto. E dentro desta ótica o luto
esbarra na dificuldade do homem em abandonar o libido pelo objeto, lembrando
que tal libido se apresenta nos homens de várias formas. O objeto amado perdido
é motivo de luto, entretanto, com o tempo o normal é que vença a realidade da
perca física do objeto, bem pouco a pouco o homem conclui o seu luto e o libido
é liberado para ser investido novamente em outro objeto.
A
partir dai o autor nos convida à aplicar a visão/o que sabemos, até então, sobre
luto afim de termos uma comparação com a melancolia. Sendo assim apresentam-se
alguns paralelos: o primeiro é que constata- se que melancolia pode advir da
perca do objeto amado, entretanto, esse objeto pode ser uma perca mais
"ideal que física", ou seja, não está morto, só deixou de ser ideal e
se perdeu como objeto. Aqui nesse ponto o autor mostra uma analogia mais
simplificada, digamos assim: O luto e a melancolia estabelecer-se- iam nas
mesmas vias de regra, entretanto a melancolia não retira o libido do objeto e o
deposita em outro. O autor fala que o melancólico segue outro caminho ou
caminhos. Outra característica melancólica é o rebaixamento de alto estima...
No luto o mundo se tornou pobre e vazio; na melancolia o próprio ego tornou- se
assim. Tudo isso para mostrar que o luto
opera com percas de algo, em minhas palavras, mais palpável e concreto e a
melancolia trabalha com objetos mais idealizados que palpáveis por assim dizer.
Sem
querer reduzir o texto, mas é necessário para facilitar a leitura de quem ainda
não teve contato com o texto integral, que eu faça aqui uma distinção um pouco
grosseira com está feita logo acima: onde o luto opera entre algo deverás
perdido e que o homem aceita, numa situação tida como normal, pouco a pouco a
perca do objeto amado, colocando em outro local seu libido. E a relação
estabelecida no texto entre a melancolia e o ego é muito rica, pois o ego, a
meu ver, aparece como algo a ser constantemente alimentado pelo objeto
idealizado, porém a melancolia pode surgir se tal alimentação não for propiciada
ou se de forma abrupta o objeto "idealizado" pelo ego do individuo
deixar de existir, em algum sentido ou grau. Ou seja, o objeto do melancólico
pode ainda existir no mundo físico, mas não corresponder mais a ele , se é que
um dia correspondeu.
E
para finalizar, gostaria de dizer que este é meu primeiro contato com um texto
deste autor e foi uma leitura difícil e ainda é. Chamo mais uma vez sua atenção
para a exposição de Freud nesse trabalho numa num local de fala regido pela
medicina e seus remédios. É nesse cenário que desenvolve seus estudos, no
limiar da sociedade do século XIX e inicio do século XX, ele aponta para outra
direção que não é conhecida nem perceptível aos métodos convencionais de
tratamento medicinal. E esse discurso reflete no presente, onde o "eu" é confrontado
pela nova perspectiva e direcionamento do texto e mostram: os limites sociais -
os fármacos não curam tudo - Um homem interdisciplinar e que se atreveu a
pensar diferente, onde a proporção ganha, me parece, nova dimensão, ela foge ao
convencional e perpassa a sociedade e sua tênue linha de explicações médicas,
para estudos do inconsciente e, por isso foi que eu disse no inicio do texto
que o tempo verbal do texto nos é muito precioso.
Obrigado
pela companhia.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Sentido para que te quero?! Um sentido para o tato.
Bom dia
pessoal.
Como
pedido pela disciplina publicarei dois textos hoje, respectivamente os textos 4
e 5 do nosso programa/ementa. O primeiro é: O novo sentido do tato – Sistema de
aplicação de pontos de pressão na pele transmite informações como “céu” e “chão”
para pilotos desorientados e no futuro poderá ajudar a substituir outros
sentidos deficientes como audição e visão. Schrope, M. (2001). "Simply
sensational", New Scientist, 2 de Junho, 30-33.
O
texto é produzido, grosso modo, em forma de divulgação, o que ajuda o público leigo
ou não a ficar a par das pesquisas e experimentos sobre o tato e suas
possibilidades sensoriais. No caso, um estudo mais aprofundado sobre o tato e
suas aplicações, digamos, mais práticas. Como nos casos mostrados no texto, na
indústria automobilística e na aviação, pois em ambos os casos temos pesquisas
em andamento para aprimorar o uso desse sentido em carros, evitando
acidentes/colisões e nos voos, pois embasado na percepção tátil, ou seja, na
quantidade de informações que se obtêm através do tato. Os pesquisadores
produziram uns macacões táteis de pilotagem, que transmite ao piloto reações
mais imediatas quanto: altura/localização terra ar da aeronave, quando esses,
os pilotos, são “enganados” pela visão, sentido do qual mais se valem, num voo
mais prolongado, como por exemplo, um voo sobre a água, onde muitas vezes não
conseguem distinguir o céu e o mar.
Senso
assim, a função de orientação do tato, como no caso dos experimentos do “coelho
cutâneo” de Frank Geldard e Carl Sherrick, que abrem o texto ganha nova
aplicação. Ao interpretar os sinais do experimento, a aplicação e a recepção
percebida pelo antebraço, notou-se certa discrepância, pois os impulsos
cobriram uma área bem maior, segundo os pesquisadores mostraram. As
possibilidades táteis são lembradas no texto com um simples exemplo: “Quando
tentamos matar um mosquito em nosso corpo sem olhar em sua direção, utilizamos apenas
a sensação tátil para nos direcionar a ele, assim localizamos o ponto onde ele está
para acertá- ló”. A partir dai o autor
começa a explorar as possibilidades de um sentido tão pouco estudado como o
tato. Fica ou paira no texto uma crítica um pouco velada sobre a falta de mais
pesquisas a respeito do tato e a demanda e consumismo guiadas pelo “utilitarismo
acadêmico” de outros sentidos. Ou seja, a produção em massa de pesquisas sobre
audição e visão para atender uma “demanda” pré-fabricada, em alguns casos e digo
critica velada, pois são poucas páginas e o autor mais divulga seu trabalho do
que faz críticas diretas à academia. Entretanto, o autor não faz críticas em
sentido pejorativo à produção acadêmica de quem se dedica ao estudo dos outros
sentidos, que isso fique bem claro aqui, todavia critica a restrição das
pesquisas, dentro e fora dos meios acadêmicos e faz oposição a uma visão
estritamente utilitarista no nosso dia a dia.
O
segundo texto
Intitulado:
A patologia do tédio. De W. H. Brexton. Segundo informa o próprio texto o
estimulo repetido tende a perca de resposta, a não ser que tal resposta seja
forçada ou condicionada por recompensa ou punição. Para melhor exemplificar
lhes darei um exemplo pessoal, o meu! Estou a horas fazendo a mesma coisa,
digitando para concluir meus trabalhos, confesso que estou cansado de tanto
digitar, mas meu estimulo está embasado no que diz o texto, ou seja,
recompensa, no caso a avaliação do meu texto e com alguma sorte uma nota
descente e esse é o estimulo/condicionante positivo. Já o condicionante negativo
que seria uma punição é a falta da minha nota, ou seja, por isso estou
trabalhando cansado fazendo o trabalho repetindo o processo de digitação. Isso
seria uma equação simples: estimulo repetido (recompensa ou punição) + perca de
resposta = nota ou falta dela.
Pois
bem, o autor mostra que tendemos a evitar o estado de monotonia, como mostra
num experimento com o rato no labirinto. O rato sempre encontra seu alimento
por meio de caminhos diferentes no labirinto ou ao pelo menos tenta fazer isso,
foi o que disseram os pesquisadores. Os pesquisadores notaram que em funções
repetidas de forma mecânica por tempo prolongado a queda produtiva e de
percepção foi eminente. E logo o autor revela que o objetivo geral da pesquisa
era a obtenção de informações sobre as reações de seres humanos em situações
onde não acontecesse “absolutamente” nada. Sendo assim, o titulo do texto é autoexplicativo
na medida em que a polissemia da palavra patologia vai ao encontro da
investigação cientifica sobre o tédio. A partir desse ponto os pesquisadores
descreve a estrutura do experimento: disseram os pesquisadores que não tentaram
remover todos os estímulos sensoriais dos indivíduos testados, mas sim remover
a estimulação padronizada perceptual, na medida em que fosse possível.
(VER
IMAGEM). O resultado disso foi um quadro de todos os tipos de perturbações sensoriais
possíveis aos olhos dos pesquisadores: “paranoias com o sobrenatural e a visão
dos fantasmas”, após longo tempo de “total isolamento”, foram apenas alguns dos
efeitos do experimento. No inicio dos trabalhos, antes do confinamento, alguns
dos isolados tentaram focar sua mente em seu trabalho, ou tentaram não pensar
absolutamente em nada, como ocorreu no inicio do isolamento, mas com o passar
do primeiro dia os resultados foram, digamos além das expectativas. Os pesquisadores
se surpreenderam com os resultados de seus experimentos, visões e paranoias
surgiram à revelia da pesquisa, digo à revelia, pois a surpresa dos
pesquisadores parece ter falado por si só ao ver o resultado da falta de
interação e isolamento.
Um
adendo ou uma nota mental minha, pois me permito esses desvios nesse texto a
fim de interagir com o mesmo, eu digo, que de fato, até agora tal pesquisa só
me mostrou que a monotonia e o tédio, por tempo prolongado, somados ao isolamento
sensorial, só faz “mal” aos homens. A leitura dos experimentos e dos resultados
me faz pensar se teríamos a capacidade de ficar em total abstração, mesmo
induzida como no caso das experiências, pois os observados ter visões e, me
parece, pela narração dos acontecimentos, terem tomado aquilo como sua
realidade, na ausência da que lhe foi privada, ou seja, tátil, visual e auditiva.
Tendo em vista os resultados surpreendentes que se mostraram com os pesquisados
parece ser a incerteza a única certeza em relação ao ocorrido na mente dos
testados, se observarmos o antes e o depois dos testados e o quadro de lentidão
e desorientação, em todos os “sentidos” possíveis.
Para os mais curiosos disponibilizarei links de artigos do Professor Doutor Miguel Nicolelis e algumas entrevistas do mesmo, a respeito das pesquisas táteis que vem desenvolvendo com seus parceiros ao redor do mundo, e principalmente no Instituto Internacional de Neurociências de Natal-RN (IINN). Seu trabalho tem muito do discutido nos textos, principalmente no primeiro, onde se busca maior compreensão do tato para suas aplicações futuras. Um dos artigos fala sobre os sensores táteis desenvolvidos para dar "tal sentido" a pessoas amputados, bem não falarei mais para não viciar a leitura de vocês, mas leiam os artigos, são esclarecedores. Até o próximo rascunho. Obrigado pela paciência.
Expanding the primate body schema in sensorimotor cortex by virtual touches of an avatar
Once more, with feeling
http://www.natalneuro.org.br/
http://www.natalneuro.org.br
A Brain-to-Brain Interface for Real-Time Sharing of Sensorimotor Information
O grande desafio de Miguel Nicolelis
Nicolelis anuncia descoberta do "tato virtual"
Experimento faz macaco ter sensação de tato com braço virtual
Once more, with feeling
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http://www.natalneuro.org.br
A Brain-to-Brain Interface for Real-Time Sharing of Sensorimotor Information
O grande desafio de Miguel Nicolelis
Nicolelis anuncia descoberta do "tato virtual"
Experimento faz macaco ter sensação de tato com braço virtual
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
ROSE, Steven P. R. O cérebro do século XXI: como entender, manipular e desenvolver a mente. São Paulo: Globo, 2006. 371 p. Utilizamos alguns textos desse bom livro, mas falarei em especial do capitulo 10 (dez), chamado Modulação da mente: conserto ou manipulação?
Boa noite.
Escrevo sobre o terceiro texto da nossa disciplina, extraído
do livro: ROSE,
Steven P. R. O cérebro do século XXI: como entender, manipular e desenvolver a mente. São Paulo: Globo, 2006. 371 p. Utilizamos
alguns textos desse bom livro, mas falarei em especial do capitulo 10 (dez),
chamado Modulação da mente: conserto ou manipulação?
O autor abre o texto com questionamentos a respeito de
biotecnologias novas/ descobertas e pesquisadores animados com tal “fenômeno”,
mas chama a atenção para a aplicação mais concisa para o interesse social de
tais descobertas. Sendo assim, o texto não é um levante contra a produção
técnica científica ou acadêmica, mas é uma tentativa de reflexão sobre a
relação entre o conhecimento produzido nas academias e como os utilizamos e
divulgamos. Além do mais o autor faz um paralelo entre uma indústria que
explora uma sociedade que pouco ou nada se questiona sobre a real fundamentação
da produção de certos “itens” que a mesma consome sem um estudo teórico mais
abrangente. Como exemplo, temos no capítulo uma boa discussão a respeito das
chamadas “drogas espertas” onde se busca o aumento cognitivo a partir de uma série
de “melhoras artificiais”, tais buscas envolvem a cura do mal de Alzheimer, mas
sem levar em conta que esse é um processo do envelhecimento, pelo menos sem
levar em conta da forma como se deveria levar. Trata-se, portanto, de uma
sociedade que criou uma demanda por tais
métodos “super humanos” nos processos de cognição, como uma busca por uma super
memória aos 80 anos, mas esquecendo que isso também faz parte da vida. A concorrência
desenfreada dos dias atuais parece fomentar tais mercados produtores de
intensificadores de cognição, devido à cobrança interativa cada vez mais severa
da vida em sociedade, uma intensificação da memória ou mesmo outros sentidos
nos são cobrados dia a dia e, às vezes, de forma individual, sem se pensar
muito, no coletivo ou nos fatores que iniciam tal corrida em busca de “melhorias”
deixamos de lado a teoria, que é outra reclamação, digamos assim, dentro do
texto. Mesmo nos métodos de produção de tais desenvolvedores/ melhoradores de
cognição, como exemplo voltamos aos testes em animais, para o caso do mal de
Alzheimer, que são testados e desenvolvidos de forma parcial e pouco efetiva,
como alerta o autor, sendo assim existe a instabilidade nos processos, tanto de
produção quanto de consumo, mas nem assim, deixasse de consumir. Dai advêm
certos questionamentos se pensarmos numa sociedade que se recusa a envelhecer.
Isso me lembra da necessidade de uma sociedade mais voltada qualidade de vida e
não aos milagres "futuros" da medicina. A tênue linha entre corrigir
deficiências e melhorar a "normalidade", mas creio que já tenhamos
passado essa linha, ou simplesmente a ignoramos socialmente, num meio onde o “normal”
não é mais suficiente ou aceitável em certos padrões tiramos os problemas do
social e os colocamos no indivíduo. Esse exemplo é mais bem explorado no caso
do assim chamado déficit de atenção Identificado nas crianças
"incapacitadas" e o aumento da pressão para receitar a droga
(ritalina), essas crianças, como colocadas no texto, vivem num mundo
tecnicamente perfeito, pois é o que se toma como pré-suposto, para clinica- las.
Ou seja, o problema, passível de “resolução” com a ritalina, é sempre da
criança, que é inquieta, sem atenção nas aulas e incorrigível. Até que vem uma
indústria oferecer uma cura mágica pouco ou nada questionável socialmente, que
resolva os problemas de uma sociedade “perfeita” e olhem as aspas finais desse texto como ironia,
por favor.
Até o próximo rascunho. Obrigado.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
RODRIGUES, Aroldo. Psicologia social para principiantes: Estudo da interação humana. Petrópolis: Editora Vozes Ltda., 1992. 120 p. Utilizamos apenas quatro capítulos da obra em nossa primeira aula, respectivamente os capítulos 2, 3, 4 e 8.
Boa
tarde pessoal.
Escrevo sobre o primeiro texto da nossa disciplina, extraído
do livro: RODRIGUES, Aroldo. Psicologia social para
principiantes: Estudo da interação humana. Petrópolis:
Editora Vozes Ltda., 1992. 120 p. Utilizamos apenas quatro capítulos da obra em
nossa primeira aula, respectivamente os capítulos 2, 3, 4 e 8. Sendo assim,
esboçarei o tema central de cada capitulo, mostrando seus principais tópicos e
fundamentações.
Capitulo
2: Como conhecemos as pessoas com as quais interagimos?
O autor inicia o capitulo com um diálogo, a fim de
provocar-nos com uma série de indagações sobre
as possíveis causas, ou não, para uma interação social, além de
mostrar como podem ser as primeiras impressões que se possa ter de
alguém. Tais impressões são derivadas, em todo caso, de
nossos referenciais teóricos/vivências/preconceitos, logo a partir
disso tomamos ou não determinado posicionamento frente a certas situações ou frente
a certos estereótipos.
Tendo em vista o interesse do
"Eu" no "outro", o autor, nos mostra que só depois da
percepção é que avaliamos o nosso interesse no outro, ou seja, por um primeiro
contato por meio dos sentidos pelos quais se percebe a presença do outro e,
depois, fazemos uma avaliação/consulta mais voltada à nossos preconceitos,
valores, estereótipos e atitudes. Assim somos tomados por uma série de visões
do outro, sem nem mesmo o conhecermos de maneira mais próxima. Temos no texto
um exemplo bem oportuno sobre como "nosso julgamento errôneo de imediato
em certas ocasiões" é refreado por um psicólogo social. O exemplo é o do psicólogo
social que age dentro dos tribunais, trabalhando junto ao júri para que
mantenham o foco no que de fato está sendo julgado, para que eles se atentem ao
processo em curso, deixando de lado, em alguma parcela, seus "preconceitos”,
para melhor realizarem suas funções como jurados/as.
Tal exemplo mostra a função do psicólogo social frente a
situações, onde a maioria envolvida, com o caso do exemplo acima, estaria, a
meu ver, facilmente envolvida por estereótipos e sujeitas a manipulações. Sendo
assim, incorreríamos facilmente em erros de julgamento, por observar
apenas características inerentes à nossa própria vivência/ tendências de
aprendizagem, sem de fato, conhecer o outro, mas é claro, todos somos passíveis
de erros. Outro importante adento quanto à composição desse capitulo é sua
divisão. O autor sempre nos dá um exemplo pertinente a cada caso que
enumera, como exemplo temos o que mencionei acima, tais exemplos são dados com
de promover ao leitor uma maneira mais pratica de perceber as relações sociais
nas quais estão imersas todos os dias, bem como as diferentes conotações
interpretativas as quais estão sujeitas.
Por tanto, nas mais variadas situações, que envolvem, por
exemplo, poder e autoridade, como bem mostra o texto, no capitulo 3: Como influenciamos as pessoas ou somos por
elas influenciados? Podemos lidar com a mesma situação de
maneira muito variada, a fim de resolver algo/alguma coisa ou simplesmente
mostrar autoridade em dada situação, influenciando outras pessoas para dobra-las
à nossa causa/vontade. Nessa parte do texto são abordados diferentes meios
pelos quais conseguir determinado tipo de comportamento do outro. Aqui o texto
dialoga com John French e Bertham Raven, estudiosos dos fenômenos de influência
social e a partir dai explica as bases do poder social e sua materialização na
vida prática. Os exemplos e situações são variados, mas para melhor ilustrar
essa parte do texto, farei uso do mesmo exemplo que se encontra no mesmo:
Alguém (pai ou mãe) tenta coagir o filho a tomar seu remédio, mas a criança se
recusa. Sendo assim o autor mostra uma variedade de bases de poder pelas quais
os pais poderiam se impor, são elas: poder de recompensa, poder de coerção,
poder de referência, poder de informação, poder legitimo e poder de
conhecimento. Na mesma situação todos eles cabem, sendo o poder de informação,
no caso apresentado no texto, o vencedor, pois apresentaram à criança a
verdadeira causa da medicação e que se não se medicasse
teria consequências futuras, ganhando assim a querela. Essa foi uma das
maneiras de coerção encontradas para mostrar poder, dentre tantas outras. Uma
destas formas seria a persuasão, que também é mostrada no capitulo, entretanto
o exemplo dado para que melhor vejamos isso no nosso dia a dia é possível
mediante minuciosa analise do indivíduo/alvo a ser abordado, creio que
tais meios persuasivos não sejam sempre possíveis, pelo menos não em curto
prazo, em todo caso o fato é que para persuadir é necessário conhecer
o outro em algum grau. Todavia os princípios que norteiam a interação social
demandam certa responsabilidade por parte de quem os opera, não só
os psicólogos sociais, pois podem induzir outros a um mal maior ou a
um bem, como alerta o autor no final do capitulo, mas com probidade e
diligência.
O capitulo 4: Atitudes
sociais: nossos sentimentos pró e contra objetos sociais. Nessa parte o
autor mostra as atitudes como um dos campos mais estudados pela psicologia,
sendo nosso posicionamento social, variado, em relação a objetos sociais. Ou
seja, possuímos atitudes definidas ou não em relação a algo ou alguma.
Entretanto o conceito de atitude ainda é muito vago e contém muitas
versões. Mas existe um consenso, mais abrangente entre os pesquisadores, quando
lidam com atitude, seriam três elementos: componentes afetivos, que consistem
em sentimentos pró ou contra algo/ alguma coisa – Um componente cognitivo, que
se refere aos pensamentos que a pessoa tem em relação ao objeto – E um
componente comportamental, que é a prontidão para responder, para comportar- se
de determinada forma em relação a esse objeto. Os exemplos são bem claros
quanto a suas propostas, se avaliarmos a nossa vida dia a dia, bem como, nossa
interação relacional e nossas atitudes a tais componentes, assim tendemos ao equilíbrio
e a harmonia, mesmo e situações de eminente discórdia.
Mesmo sem uma unanimidade a respeito do conceito de atitude,
os pesquisadores apontam a mudança da mesma em alguns casos, essa mudança de
atitude, é um dos tópicos deste capitulo, onde as contribuições clássicas dos
professores da Universidade de Yale (Hovland, Janis e Kelley) são apontadas
para explicar tal fenômeno de mudança comportamental. Dentro do modelo teórico
empiricamente confirmado por tais pesquisadores alguns fatores contam muito
para tal mudança de comportamento mediante persuasão, são eles: Credibilidade
dos argumentos persuasivos – ordem de apresentação dos argumentos – argumentação
unilateral e bilateral – apresentação ou omissão do objetivo da persuasão – quantidade
de mudança tentada e natureza emocional ou racial da comunicação. A partir dai
os psicólogos sociais podem medir as atitudes sócias em escalas ou mesmo se
elas deram certo em algum grau, bem como se as mudanças de determinado
indivíduo de fato ocorreram.
No capitulo 8: Por que
somos agressivos e quando podemos ajudamos os outros? O capitulo, assim
como os anteriores, tem inicio com exemplos ilustrativos de situações corriqueiras
na vida de qualquer pessoa. O primeiro é o diálogo entre duas mulheres onde uma
relata que não gostou do modo hostil como uma terceira pessoa tratou outra, mas
assim que ouviu isso a segunda mulher defendeu o ponto de vista e os motivos
pelos quais a terceira foi agressiva, alegando que a agressora verbal teve “bons
motivos” para tanto. E o segundo exemplo é de outro diálogo envolvendo duas
pessoas, que observam um homem caído na rua e se questionam a respeito do
porque as outras pessoas não o ajudam, ainda assim as pessoas que se
questionaram não o ajudaram também. Observa o autor que o primeiro diálogo
mostra fenômenos psicossociais importantes: a capacidade de agredir e a
capacidade de difundir responsabilidade quando estamos em grupo. Tendo em vista
que, seguindo uma definição aceitável do termo agressão, como aponta o autor: “podemos
dizer que agressão é qualquer comportamento cuja finalidade é causar dano a
outrem”. Um dos apontamentos mais importantes desse capítulo é o interesse da
psicologia social pelo estudo do que se chama de “crimes de obediência”,
fazendo menção ao capitulo 3, temos aqui o poder legitimo sendo exercido. Isso
pode ser observado no excelente exemplo dado no texto pelo por Stanley Milgram,
psicólogo da Universidade de Harvard, em sua experiência com cheques, ou seja,
ele mostrou que a maioria das pessoas poderia dar choques de mais de 400 volts
em outras pessoas, desde que, fossem destituídas ou isentadas de quaisquer responsabilidades,
além de serem investidas de autoridade por parte de seus superiores, logo temos
o poder legitimo em ação. Assim mesmo conclui o autor, não existe apenas uma
única variável que contemple a abrangência da agressão, mas sim um conjunto de
fatores e circunstâncias para que ela ocorra ou não. Feito esse emaranhado de
situações e exemplos para mostrar o quão complexas tem se mostrado as
interações sócias, as formas como nos conhecemos, nossos preconceitos,
referencial teórico, associações, razões ou a falta delas para agir de
determinada forma e formas de persuasão temos um complexo campo mutável de estudo
social. O texto esboça as possibilidades de um calculo proporcional muito bem
montado, mediante as situações dos agentes sociais e do meio onde vivem e
convivem com outros. A s entrelinhas ou inferências
textuais nos permitem pensar a possibilidade da troca de lugar na sociedade,
como de fato ocorre todo dia, ou seja, quando nós somos o “EU” e quando somos o
“OUTRO”, podendo assim figurar socialmente em ambos os papéis, mesmo sem nos
dar conta, sentindo os efeitos das distinções e situações apontadas no texto.
Para melhor ilustrar a mente dos curiosos, que por ventura vierem a ler esse
pequeno rascunho sobre “os capítulos acima mencionados”, proponho a leitura da
obra de TODOROV, Tzvetan. A conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1983. 258 p. Nessa obra podemos identificar
facilmente alguns dos meios de poder discutidos no inicio do texto apresentado.
Pois o livro de Todorov traz um estudo embasado na semiótica, “teoria geral da
linguagem e dos signos”, oferecendo outra possibilidade interpretativa para o
domínio espanhol sobre os nativos “americanos”, como os mesmos foram ou não
influenciados ou compelidos a crer em certas coisas e situações, ou seja,
dobrados a vontade de outros, mediante antecipação de alguns conquistadores espanhóis
na interpretação da cultura do outro. Tal obra vai ao encontro do
capítulo 3 e a variedade de bases de poder pelas quais impõe- se algo/alguma
coisa a alguém, são elas: poder de recompensa, poder de coerção, poder de
referência, poder de informação, poder legitimo e poder de conhecimento. Como
apresentadas anteriormente.
Segue o link do YouTube com
Experiência da Obediência de Stanley Milgram e o "Stanford Prison Experiment part 1"
Obrigado pela paciência e até o próximo rascunho.
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